Dia 1: Celebração do Dia Internacional do Idoso

O Dia Internacional do Idoso foi instituído em 1991 pela Organização das Nações Unidas (ONU),

com o intuito de sensibilizar a sociedade para as questões do envelhecimento e para a necessidade de proteger e cuidar da população mais idosa.

Com o objetivo de celebrar este dia especial, realizou-se um convívio intergeracional com clientes do Centro de Atividades Ocupacionais e do Lar Residencial da Cerciespinho que presentearam os idosos com uma extraordinária atuação de rancho folclórico e com a oferta de postais realizados pelos próprios, que caraterizavam o carinho que sentem pela população mais envelhecida. Este contacto emotivo permitiu que a tarde começasse da melhor maneira. Também tivemos o prazer de ouvir a atuação em canto e viola do Sr. Fernando Soares.

A tarde foi finalizada com um saboroso lanche convívio entre os participantes.

Dia 08: Rastreio Cardiovascular no Laboratório Moderno de Espinho

As Doenças Cardiovasculares são uma das principais causas de morte em Portugal, pelo que é atualmente indispensável a promoção de medidas de prevenção que promovam hábitos de vida saudáveis e a eliminação de fatores de risco associados ao desenvolvimento de doenças como a Doença Coronária e o Acidente Vascular Cerebral.

Nesse sentido, o Laboratório Moderno de Espinho realizou gratuitamente, durante a manhã, um rastreio cardiovascular a alguns clientes do SAD. Esta ação foi potenciada para celebrar o Dia Mundial do Coração mas também para sensibilizar as pessoas para as medidas a tomar no sentido de se prevenir estas doenças.

Neste rastreio foram avaliados vários parâmetros entre os quais a tensão arterial, o perímetro abdominal e o valor do colesterol. Foi efetuada uma avaliação médica do historial clínico individual, bem como os fatores de risco a ele associados.

Antes de regressarem a casa, os participantes foram a uma confeitaria partilhar a sua experiência e resultados do rastreio.

Dia 17: Visita à Estação Litoral da Aguda

Iniciou-se a tarde de convívio na Capela de Santa Maria Adelaide em Arcozelo, a pedido de uma fiel devota da Santa que necessitava de ir realizar uma promessa. Após a sua concretização, os clientes foram convidados a visitar a Estação Litoral da Aguda “ELA”. Mesmo face ao mau tempo que se sentia, quiseram ir vivenciar mais uma experiência.

A “ELA” abriu ao público em Julho de 1999 na praia da Aguda, uma pequena aldeia piscatória na costa atlântica do Norte de Portugal, localizada a sul do estuário do Rio Douro, no concelho de Vila Nova de Gaia.

Este edifício envolve três setores:

- Um Museu das Pescas que exibe equipamento antigo e recente.

- Um Aquário que mostra a fauna e a flora aquáticas locais, sobretudo marinhas.

- Um Departamento de Educação e Investigação para ecologia marinha, aquacultura e pescas.

Foi realizada uma visita ao Museu de Pescas no qual os participantes ficaram impressionados com a imensidão de equipamentos existentes inerentes às pescas. Alguns dos expostos foram identificados pelos mesmos como fazendo parte do seu percurso de vida.

A visualização do aquário ficou marcada pelo fascínio e beleza dos peixes e invertebrados marinhos. Foram observados 15 aquários que são habitados por mais de 1000 indivíduos de cerca de 60 espécies que representam a vida aquática dos biótopos caraterísticos da praia da Aguda.

O regresso à cidade de Espinho foi realizado pela marginal, junto às praias.

Dia 22: Visita ao Museu de Lamas

Beneficiando do bom tempo que se fazia, realizamos um passeio pelas terras de Santa Maria de Lamas. Com a concordância de todos decidimos efetuar uma visita guiada pelo Museu de Lamas que foi fundado por Henrique Alves Amorim.

Rodeado por jardins de grande beleza povoados de estátuas e esculturas, o Museu de Santa Maria de Lamas foi fundado em 1950 e renovado em 2005. Tornou-se num espaço de reflexão, estudo e investigação de uma realidade que moldou a história de uma terra.

É popularmente conhecido como o “Museu da Cortiça”, reúne um conjunto de elementos artísticos e populares, elaborados em cortiça, que desvendam as potencialidades desta matéria-prima e refletindo, ao mesmo tempo, a sua importância para a comunidade envolvente.

Ao longo da visita no piso superior do museu, as participantes ficaram impressionadas com a preciosa coleção de cerca de 300 imagens de arte sacra, das mais variadas épocas e estilos, desde as imagens góticas às barrocas, passando pela produção proveniente das oficinas de santeiros até às de produção mais erudita. Visualizaram enternecidas salas dedicadas ao mobiliário, etnografia, estatuária, ciências naturais, cerâmica e a curiosidades. O museu também expõe elementos ligados à Indústria de transformação da cortiça. Neste espaço, Henrique Alves Amorim industrial do ramo da Industria de transformação da cortiça com bastante sucesso, executou uma espécie de homenagem face à atividade económica que lhe deu todo o poder e hegemonia para a aquisição de elementos para esta sua coleção e o financiamento total deste espaço desde a construção à sua manutenção.

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